Por Cássia Cristina – Makota Kidoiale e Jair da Costa Junior, enviado para o Portal Geledés Nas tradições de matriz africana, na cultura africana, e esta refletida na cultura afro-brasileira como herança de nossos ascendentes (ancestrais), bem como nas comunidades e populações afro-brasileiras, de maioria negra, as mais velhas e os mais velhos têm uma importância vital na transmissão e preservação de saberes e conhecimentos que estão sendo esquecidos ao longo dos anos e dos processos institucionalizados ou não, de invisibilização de nossas fontes existenciais. O projeto Reverenc’Yás quilombos BH nasceu no Kilombo Manzo Ngunzo Kaiango, diante da relevância conferida ás nossas mais velhas e mais velhos, bem como às nossas crenças nas entidades**, e a tudo que elas representam. Partindo do entendimento que elas representam fontes de vida e conhecimentos, bem como da força para preservação da própria vida numa sociedade que tende e anseia por nossa dizimação, reverenciar nossas matriarcas, mães e mais velhas tem um significado especial. Na cultura africana, de onde provém nossa fonte existencial primeira, as Iyá’s (IYÁ-M’BERÉ), que corresponde à grande Mãe, princípio criador, aquela que vem antes da criação do mundo material, ocupam um lugar de destaque. “Ancestral africano, símbolo da grande Mãe que é o princípio e o poder que cria a vida. Aquela que precede, o ponto de partida de um processo de criação que vai desenvolver-se, a causa primeira, a fonte de existência, a presença ancestral” (SIQUEIRA, 2010, p. 29). Leia mais...
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Janeiro 2024
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